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Qual dor você está sentindo?

  • Foto do escritor: Vanessa M. S de Lima
    Vanessa M. S de Lima
  • 13 de mar. de 2019
  • 19 min de leitura

Atualizado: 26 de mai. de 2019

Abaixo estão citados e explicados as principais dores em partes e órgãos do corpo, não é para você fazer um diagnóstico próprio e sim verificar que a sua sensação de dor pode significar algo simples ou algo mais grave e por isso é necessário consultar com especialistas para verificar as suas condições.


Dor de cabeça

A cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é um sintoma que precisa ser considerado como sinal de alerta, uma vez que sua ocorrência pode estar relacionada a problemas de maior gravidade.

As cefaleias primárias são as mais comuns, principalmente a cefaleia tensional, responsável pela maioria dos casos, seguida pelas cefaleias tipo migrânea e as causadas por infecções sistêmicas agudas, tais como a gripe. Em menos de 1% dos casos a cefaleia está associada a doenças intracranianas graves como tumores ou infecções cerebrais (BRASIL, 2012).

Já as cefaleias secundárias relacionam-se diretamente com doenças primárias de variadas etiologias, tais como: infecciosas, inflamatórias, parasitárias, traumáticas, vasculares, tumorais e metabólicas. Neste caso, os exames complementares são imprescindíveis e dependem da suspeita da doença de base (SILVA, 2001).

As cefaleias são classificadas de acordo com o fenótipo da cefaleia apresentada pelo sujeito no momento atual ou pela característica álgica apresentada no último ano. Cada tipo distinto de cefaleia relatado pelo usuário deve ser, separadamente, diagnosticado e codificado. Assim, um paciente gravemente acometido pode receber vários diagnósticos diferentes e várias classificações (SUBCOMITÊ DE CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CEFALEIA, 2006).

A queixa de cefaleia é particularmente comum no cotidiano das Unidades de Saúde, tanto no âmbito dos serviços de urgências ou emergências hospitalares como nas unidades que integram a Atenção Básica. Sua ocorrência configura-se em um problema com características potencialmente limitantes, uma vez que influenciam negativamente no bem-estar, na qualidade de vida dos sujeitos

A dor de cabeça gera sofrimento físico, além de prejuízos sociais, laborais, emocionais e econômicos. A cefaleia, por ser uma queixa muito frequente entre estudantes, também está relacionada a dificuldades de aprendizado, com fracasso educacional, absenteísmo escolar, em média de 2,8 dias/ano, maior vulnerabilidade a comorbidades e prejuízo na qualidade de vida (BRAGA et al., 2012). A Organização Mundial de Saúde classifica a enxaqueca como uma das 20 principais causas de perda de anos de vida saudável por ano no mundo. A enxaqueca, isoladamente, é responsável por cerca de 400.000 dias de trabalho perdidos por ano, por um milhão de habitantes, nos países desenvolvidos. Prejudicial às relações familiares e sociais, a enxaqueca afeta a qualidade de vida e a execução das atividades diárias das pessoas. A cefaleia tensional e as várias cefaleias crônicas são capazes de provocar tantas incapacidades como a enxaqueca e, por este motivo, o conjunto das cefaleias deveria estar entre as dez causas mais importantes – e provavelmente entre as cinco mais importantes – de incapacidade em nível mundial (EHF, 2010).


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Dor nos olhos

Na maior parte das vezes, a dor ocular não indica uma doença mais grave e pode ser o resultado do cansaço, bem como do uso inadequado de óculos ou lentes de contato. Porém, em casos específicos, a dor no olho esquerdo ou direito pode ser um sintoma de uma doença ocular subjacente que requer tratamento.

Além disso, a dor nos olhos tem causas inflamatórias, isquêmicas e até mesmo neoplásicas. As causas verdadeiramente oftalmológicas incluem:

Olho seco (ceratoconjuntivite seca),Glaucoma de Ângulo Fechado e Inflamações intraoculares, como a Conjuntivite.

Além das alterações de origem ocular, a dor nos olhos ou ao seu redor pode ser um sintoma de doenças neurológicas.

A dor ocular pode ser grave e contundente, dolorosa ou pulsátil, ou a pessoa pode sentir apenas uma leve irritação na superfície do olho ou a sensação de um objeto estranho no olho. Muitas causas de dor no olho também podem fazer com que o olho fique vermelho. Pode haver outros sintomas, dependendo da causa da dor ocular. Por exemplo, a pessoa pode ter visão embaçada, o olho saliente, ou dor intensificada por luz intensa.

A córnea (camada transparente na frente da íris e da pupila) é altamente sensível à dor. Muitas doenças que afetam a córnea também afetam a câmara anterior (espaço cheio de líquido entre a íris e a parte interna da córnea) e causam espasmo do músculo que controla a íris (o músculo ciliar). Quando ocorre tal espasmo, a luz intensa faz com que o músculo se contraia e piore a dor.


Dor de ouvido

Dor de ouvido geralmente ocorre apenas em um dos ouvidos. Algumas pessoas também têm secreção no ouvido ou, raramente, perda auditiva.

A dor pode ser devida a uma doença dentro do próprio ouvido ou a uma doença na área corporal próxima, que compartilha os mesmos nervos cerebrais com o ouvido. Tais partes do corpo incluem o ouvido, os seios paranasais, a garganta e a articulação temporomandibular (ATM).

Na dor aguda (dor há menos de 2 semanas), as causas mais comuns são:

-Infecção do ouvido médio (otite média)

-Infecção do ouvido externo (otite externa)

-Mudança súbita de pressão (barotrauma)

Na dor crônica (dor por mais de 2 a 3 semanas), as causas mais comuns são:

-Disfunções da ATM

-Disfunção crônica da trompa de Eustáquio

-Infecção crônica do ouvido externo

Uma causa menos comum de dor crônica é o câncer, principalmente em pessoas mais idosas.


Dor no Nariz

Uma dor localizada no nariz em geral se deve a uma lesão na área, como nariz machucado ou quebrado. Uma dor mais difundida, normalmente localizada na parte de trás do nariz e dos seios paranasais, pode ser sinal de infecção como sinusite ou alergias sazonais.

Causas

Uma lesão no nariz é geralmente causada por acidente ou queda. Movimentos bruscos durante a prática de alguns esportes também podem ser responsáveis pela dor. Reações Alérgicas, devido a uma série de produtos, tais como pólen e pelos de animais, e a sinusite - causada por resfriado ou problemas alérgicos - são outros causadores de dores no nariz. Um câncer dos seios paranasais ou da cavidade nasal e a síndrome do nariz vazio, que pode ocorrer após determinadas intervenções no órgão, também podem causar dor nasal.

Nariz inchado por fora

A dor associada a uma fratura no nariz pode estar acompanhada de um leve inchaço ou torção na forma do nariz. Além disso, pode haver a presença de hematomas em uma parte ou em todo o nariz.

Nariz inchado por dentro

Quadros de dor no nariz provocados por crises alérgicas ou sinusite também podem provocar inchaço. No entanto, nestes casos, a situação não pode ser percebida a olho nu já que a sensação de inchaço se restringe aos seios paranasais de maneira que se diz, de forma leiga, que o nariz parece estar inchado internamente.



Dor na Boca

A dor na boca é uma dor muito comum, também conhecida como dor orofacial, esta engloba condições dolorosas provenientes da boca e face, próprias da área odontológica, incluindo aquelas historicamente denominadas de “Disfunções da ATM’’ (DTMs). As DTMs podem ser definidas como um conjunto de condições dolorosas e/ou disfuncionais, que envolvem os músculos da mastigação e/ou as articulações temporomandibulares (ATMs).

Ela pode surgir de várias maneiras e em lugares diferentes: Dente, mandíbula, gengiva, etc. É uma queixa muito comum, e todos sofrem por ela em algum momento da vida. Dores na boca podem ser mais complicadas do que parecem e podem ter vários significados. As causas podem ser diversas e elas vêm com o seu próprio conjunto de sintomas.

Assim como as aftas, dor na boca e dor na mandíbula são comumente associadas com estresse. Um dentista ou médico pode identificar a fonte de desconforto na mandíbula, que geralmente é causada por condições simples e de fácil tratamento.

Em casos mais raros, a dor na mandíbula pode ser um dos sintomas de um ataque cardíaco, assim, reconhecendo como um dos sintomas de um ataque, você pode ajudar alguém em tal condição.

Geralmente, dores na gengiva são associadas à gengivite em um estágio mais avançado, como uma inflamação. Também pode ser um sinal de diabetes, que reduz a capacidade do corpo ao combate de possíveis inflamações.

Dor de dente é a mais comum das dores. Ela acontece quando o nervo do dente está irritado ou inflamado. Infecção, lesões ou perda dentária são as causas mais comuns dessa dor no dente que, às vezes, pode-se espalhar para outros locais da face.

Tipos de dor na boca:

As dores da boca e da face são conhecidas atualmente pela denominação genérica de dores orofacias.

Inflamação dentária:

É quando um nervo do dente está irritado ou lesionado, causando desconforto.

Perda dentária:

Quando a inflamação evoluiu para uma infecção, ocasionando na perda do dente.

Gengivite:

É uma inflamação na gengiva. Nos primeiros estágios, as bactérias da placa se acumulam, fazendo com que as gengivas fiquem avermelhadas, inchadas e sangrando com certa facilidade durante a escovação dos dentes.

Periodontite:

É o estágio mais avançado e severo da gengivite, que passa para os ligamentos e para os ossos que dão suporte ao dente.

Distúrbio de ATM:

É a causa mais comum de dor na mandíbula. Sendo uma condição que afeta 12% das pessoas no mundo e afeta mais as mulheres. É um distúrbio das articulações e dos músculos responsáveis ​​pelo movimento da mandíbula (ou músculos mastigatórios).



Dor no pescoço

A flexibilidade do pescoço o torna suscetível ao desgaste e lesões que o esticam em demasia, como uma contusão no pescoço. Além disso, o pescoço tem a função crítica de sustentar a cabeça. A má postura torna essa função mais difícil. Portanto, a dor no pescoço bem como a dor nas costas (dor na região lombar), é comum e se torna mais e mais comum conforme as pessoas envelhecem. Dores localizadas na frente do pescoço, dor de garganta.

A dor no pescoço pode envolver lesões nos ossos, músculos, discos ou ligamentos, mas a dor também pode ser causada por lesão nos nervos ou medula espinhal. A raiz nervosa espinhal pode ser comprimida quando a coluna vertebral está lesionada, resultando em dor e, em alguns casos, fraqueza, dormência e um formigamento no braço. A compressão da medula espinhal pode causar dormência e fraqueza de ambos os braços e pernas e, em alguns casos, perda de controle da bexiga e intestino (incontinência).

Causas comuns

A causa mais comum da dor no pescoço é

-Estresse muscular e entorse de ligamentos

Em tais casos, a dor no pescoço geralmente melhora completamente.

Outras causas comuns incluem

-Espasmos musculares

-Artrite (geralmente osteoartrite)

-Espondilose cervical

-Um disco rompido ou com hérnia

-Fibromialgia

Os espasmos nos músculos do pescoço são comuns e podem ocorrer por conta própria ou após uma lesão, mesmo pequena.



Dor no ombro

O ombro é a articulação mais móvel do corpo humano e muito suscetível a lesões, que ocorrem principalmente pela sua movimentação excessiva ou ainda por doenças que provocam inflamação ou degeneração dos tecidos.

Para descobrir a causa da dor no ombro, o exame físico realizado pelo médico é o mais importante, pois avalia a localização da dor, o grau de limitação da movimentação e a presença de “estalos” (crepitações). Caso seja necessário, exames suplementares, como raio x, ultrassom e ressonância magnética, podem ser indicados para diagnosticar a causa da dor e avaliar a extensão do comprometimento.

As tendinites, bursites e a chamada "síndrome do impacto", ou "síndrome do manguito rotador", podem ocorrer isolada ou conjuntamente e são as doenças mais comuns que afetam o ombro. Ao longo de muitos anos, movimentos como o de elevação podem levar à compressão dos tendões. Essa compressão pode, por sua vez, promover inflamação dos tendões e da bursa (um tecido que em circunstâncias normais protege o ombro), levando à tendinite e à bursite. Por vezes, ocorre a deposição de cálcio nos tendões, causando a chamada "tendinite calcárea". Alguns profissionais estão mais suscetíveis a esse tipo de lesão, como os que trabalham longas horas com computadores, professores, cabeleireiros e atletas.

A tendinite crônica, bem como a movimentação excessiva da articulação do ombro, o envelhecimento do organismo e mesmo traumas – com ou sem fraturas – podem promover a ruptura de um ou mais tendões do ombro.

Vale lembrar que, muitas vezes, a dor no ombro é decorrente de dor nas áreas próximas, como a coluna cervical e o cotovelo, bem como de doenças que afetam o fígado, o coração e os pulmões.



Dor no(s) braço(s)

A dor no braço pode indicar alterações nos músculos, tendões ou alterações cardiovasculares, por exemplo. Para conseguir identificar o que está causando esse sintoma, deve-se observar quando a dor no braço surgiu, sua intensidade, se melhora ou piora com repouso, e se consegue identificar situações como pancadas, dores em outras partes do corpo.

A dor em um membro pode ser constante ou ocorrer irregularmente. A dor pode ser antecedida por um movimento ou não ter nenhuma causa motora. Outros sintomas, como aquecimento, rubor, dormência ou formigamento, podem estar presentes, dependendo da causa da dor nos membros.

Causas

Lesões e uso excessivo são as causas mais comuns da dor nos membros, porém, as pessoas geralmente conhecem a causa dessas lesões. Essa discussão trata da dor nos membros não relacionada a lesões ou distensões. Há muitas causas.

As causas mais comuns são as seguintes:

Coágulo sanguíneo em uma veia profunda (trombose venosa profunda)

Infecção bacteriana da pele (celulite)

Pressão na raiz de um nervo da coluna

Entre as causas incomuns porém graves e que exigem avaliação imediata e tratamento, estão

Entupimento repentino de uma artéria no membro (oclusão arterial aguda)

Infecção dos tecidos moles profundos

Ataque cardíaco (apenas dor no braço)




Dor na(s) mão(s)

São diversas as possíveis causas de dores nas mãos, desde problemas reumatológicos até lesões nos nervos ou fraturas. Felizmente, a maior parte dessas condições podem ser tratadas, promovendo um significativo alívio dos sintomas.  A mão se divide em três áreas: falange, metacarpo e carpo. A dor pode se originar de qualquer uma das estruturas que a constituem, como ossos, músculos e articulações.

Se você tem sentido dores nas mãos mesmo em repouso, ou se apresenta sintomas sem uma causa definida, agende uma consulta médica.

Artrite

Trata-se de uma condição bastante comum, que causa dores nas mãos e inflamação em uma articulação. Podemos apontar dois tipos de artrite, ambos representando causas comuns de dores nas mãos:

Osteoartrite: é causada por uma inflamação que pode ocorrer em diversas áreas da mão, como a base do polegar, os ligamentos próximos às pontas dos dedos e os ligamentos do meio dos dedos.

Artrite Reumatoide trata-se de uma doença autoimune, que costuma gerar uma dor latejante, pior de manhã e após atividades. Fatores de risco são tabagismo e fatores genéticos.

Problemas nos tendões:

Síndrome de DeQuervain: é causada por um inchaço e enrijecimento nos tendões que vão até o polegar. A dor acontece no pulso e ao longo do polegar. Os sintomas podem aparecer repentinamente ou aumentar gradualmente.

Dedo em gatilho: esta condição é causada por uma inflamação do tendão, impedindo que a extensão ou flexão do dedo afetado, que fica paralisado.

Síndrome do túnel do carpo

Os principais sintomas são dor, dormência e formigamento na mão e nos dedos, que geralmente se intensificam à noite. Geralmente, afeta o polegar, o indicador e o dedo médio, até metade do anelar. A síndrome é causada pela compressão do nervo que controla as sensações e o movimento das mãos.

Cistos Ganglionares

Cistos macios e cheios de fluido podem se desenvolver na frente ou nas costas das mãos. Trata-se do tipo mais comum de tumor benigno nas mãos. Geralmente não são dolorosos, mas se estiverem próximos a um nervo podem provocar dor.


Dor no peito

Uma dor no peito não significa necessariamente um problema do coração. A maioria das pessoas que procura atendimento médico em serviços de emergência por conta de dor no peito não está tendo um ataque cardíaco, mas sim problemas menos graves, como dor muscular, refluxo ou crises de ansiedade. Entretanto, como a dor no peito pode significar um problema de saúde com risco de morte, o melhor mesmo é não arriscar.

Na verdade, a dor no peito pode ser causada por doenças em qualquer um dos órgãos dentro e fora da caixa torácica, incluindo coração, esôfago, pulmão, pleura, mediastino, grandes vasos, costelas, cartilagens, articulações, músculos do tórax, pele, etc.

Abaixo segue uma lista das principais condições ou doenças que podem causar dor torácica:

Isquemia cardíaca, aneurisma de aorta, pneumotórax, derrame pleural, embolia pulmonar, pneumonia, refluxo gastroesofágico, pericardite (inflamação do pericárdio), tumores do pulmão ou mediastino, esofagite (inflamação do esôfago), espasmo do esôfago, hiperção pulmonar, costocondrite (inflamação das cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno), lesões nas costelas, lesões musculares, osteoartrite, fibromialgia, artrite reumatoide, herpes zoster.

Além dos órgãos e tecido do tórax, algumas vezes problemas em órgãos do abdômen podem também causar dor torácica, entre eles:

Colecistite, gastrite e úlcera péptica e pancreatite.


Dor nas Costelas

Dor nas costelas pode ser causada por algumas condições, como:

-Contusão ou fratura de costela (s);

-Inflamação da cartilagem próxima à costela (costocondrite);

-Osteoporose;

-Dor pleurítica, quando há inflamação da pleura (membrana que envolve os pulmões);

-Inflamação no nervo que segue a costela, como ocorre no herpes zoster;

-Inflamação do músculo que se localiza entre as costelas

É importante diferenciar se a dor se localiza logo acima da costela, ou entre as costelas, ou mesmo se o paciente tem sensação de que a dor é mais profunda, pois o problema pode se localizar nos órgãos que se estão dentro da cavidade torácica, como pulmões, esôfago e coração.




Dor nas costas

A estrutura da coluna vertebral é bastante complexa e organizada. Qualquer desordem que possa incidir sobre essa estrutura acaba gerando dores em suas diferentes áreas. Um exemplo é a dor nas costas (ou dor lombar), que se trata de uma das regiões mais afetadas. Quando o assunto é coluna vertebral é fundamental uma atenção cuidadosa, pois simples dores que são, muitas vezes, ignoradas por quem as sente podem indicar complicações graves. Grande parte da população sente ou já sentiu dores nas costas que também podem ser acompanhadas por outros desconfortos, como: irradiação das dores para outros membros (pernas e braços, por exemplo); cansaço; sensação de formigamento ou dormência; espasmos musculares; fraqueza que pode gerar restrições motoras, etc. Dentre os principais fatores de risco para dores nas costas estão inclusas as posturas inadequadas e prolongadas em ambientes de trabalho, durante a realização de atividades domésticas, nos estudos, ao dirigir ou em qualquer posição sentada ou de pé. A má postura é um forte agravante para dores nas costas. Outros fatores relacionados também podem ser mencionados: vida sedentária; mau condicionamento físico; problemas psicológicos (estresse, tensões emocionais, por exemplo); tabagismo e consumo excessivo de álcool; fatores genéticos, dentre outros.

A dor nas costas pode ter associação com diferentes fatores. Mas veja os tipos mais comuns de dores nas costas:

1- Dor nas costas no lado direito ou esquerdo

É muito comum que esse tipo de dor nas costas se origine em decorrência de algumas profissões que exijam mais da coluna, como é o caso de dentistas. Também pode ocorrer como resultado de treinos exigentes para as costas em academias, por exemplo. Essa dor é sentida como uma sensação de peso, indicando a presença de uma lesão muscular. 2- Dor nas costas ao respirar

Tende a aparecer quando houve alguma doença respiratória nos últimos tempos ou quando o paciente está sob alguma condição clínica acamado. Normalmente, essa dor tem relação com o pulmão quando há sensação de falta de ar. 3- Dor nas costas e rins

A relação aqui pode ser diretamente com a presença de pedra nos rins, trata-se de um sinal de cólica renal. O paciente pode sentir uma dor muito severa e até incapacitante, que o impede de caminhar ou se mexer, por exemplo. 4- Dor nas costas que irradia para as pernas

Essa dor é causada por uma compressão do nervo ciático na região final da coluna vertebral ou nas nádegas. Além da dor em forma de pontadas, o paciente também pode apresentar sensação de formigamento e dificuldade para ficar sentado ou caminhar. 5- Dor nas costas com aperto no peito

O sintoma pode ter relação com infarto. A dor piora com esforços e existe uma sensação de mal-estar ou mesmo enjoo. Se o paciente estiver com sobrepeso, pressão alta ou colesterol alto, os riscos são aumentados. 6- Dor do peito das costas

Doenças na própria coluna, como é o caso da hérnia de disco, ou contraturas musculares podem ser a causa. Pacientes com esse tipo de dor percebem a piora do sintoma ao levantar ou ficar muito tempo na mesma posição. A dor também pode irradiar para o lado, costelas ou para baixo, afetando os glúteos ou as pernas. 7- Dor na parte de cima das costas

Contratura muscular ou torcicolo podem estar relacionados.



Dor na barriga

A dor abdominal é um dos sintomas mais comuns da prática médica, podendo ser causada por dezenas de doenças diferentes.

A região abdominal, por ser aquela que possui mais órgãos em nosso corpo, está mais sujeita a doer por uma enormidade de diferentes causas e doenças. A dor abdominal, chamada popularmente de dor na barriga.

Todavia, quando a dor abdominal é de forte intensidade ou há outros sintomas associados, como febre, vômitos, prostração ou diarreia sanguinolenta, a avaliação de um médico faz-se necessária.

Os órgãos dentro do abdômen que podem causar dor abdominal são: fígado, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas, baço, estômago, rins, glândulas suprarrenais, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e cólon (incluindo apêndice).

Na região pélvica, por sua vez, os órgãos que podem ser a origem da dor abdominal são: ovários, trompas, útero, bexiga, próstata, reto e sigmoide (porção final do intestino grosso).

Portanto, a localização da dor ajuda, mas geralmente não é suficiente para uma segura elaboração das hipóteses diagnósticas. Além da localização, também é importante avaliar outras características da dor, tais como: tipo (queimação, cólica, pontada, pressão etc.), duração, intensidade, sintomas associados (como vômitos, diarreia, febre ou icterícia), fatores agravantes ou desencadeadores, região para onde a dor irradia etc. Na maioria das vezes, a dor abdominal não indica nenhuma doença séria. A maior parte dos casos são cólicas intestinais associadas à alimentação gordurosa ou a intoxicações alimentares. As dores leves de barriga cuja duração é curta ou de algumas horas   derivam normalmente de dilatações do intestino acarretadas por gases. Quadros de ansiedade também podem causar dor abdominal de curta duração por  aumentarem o conteúdo de gases nos intestinos.

A dor abdominal preocupante é aquela que dura várias horas, às vezes dias, de grande intensidade, incapacitante ou associada a vômitos, febre e/ou prostração.




Dor no Quadril

O quadril é a articulação que liga a coxa, ou o fêmur – nosso osso mais longo e pesado –, à bacia. Assim como qualquer outra articulação do corpo que seja responsável por parte de nossa sustentação ou faça bastante movimento, o quadril é uma região delicada e que está sujeita a muitas lesões. Por isso, é importante destacar que apesar das lesões na região serem comuns, elas também podem ser muito graves.

A dor no quadril pode acontecer por uma série de motivos, podendo ser causada por alterações ósseas, acidentes traumáticos e impactos de qualquer gravidade, mas nem sempre está necessariamente ligada ao quadril ou apenas a ele. A dor no quadril pode se originar de um problema na coluna, por exemplo, e, em alguns casos, se estender também para a coluna, para a coxa ou ainda a virilha. Também é bastante comum a dor no quadril que irradia para a perna, além das demais partes já citadas.

A dor no quadril pode ter diferentes origens, causas, localizações e pode ser pontual, duradoura, espontânea ou até só perceptível na realização de algum movimento, como andar, sentar ou correr. Em qualquer que seja o caso, é recomendável a procura por um médico ortopedista especialista em quadril, principalmente quando as dores são muito fortes, impossibilitam o paciente de se movimentar de alguma maneira, são recorrentes ou duram por pelo menos um mês.



Dor na(s) perna(s)

Dor nas pernas podem ocorrer como resultado de lesões que afetam os ossos, articulações, músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos ou pele.

A dor na perna pode ocorrer no pé, tornozelo, joelho, atrás do joelho, coxa, parte de trás da perna ou em qualquer parte da perna.

Normalmente, a dor na perna é resultado da inflamação do tecido causada por lesão ou doença. Tanto a lesão quanto doenças crônicas podem causar inflamação em qualquer um dos tecidos da perna e levar à dor na perna. Como a perna contém várias estruturas e tipos de tecidos diferentes, uma grande variedade de condições e lesões pode causar dor nas pernas.

Dor ou desconforto em qualquer parte da perna pode variar de uma dor muscular a uma sensação intensa de esfaqueamento. A maioria das dores nas pernas ocorre devido ao uso excessivo ou a lesões musculares leves. O desconforto muitas vezes desaparece dentro de um curto período de tempo, e pode ser tratado com repouso, exercícios ou analgésicos simples.

Em alguns casos, no entanto, uma condição médica grave pode estar causando a dor. Consulte o seu médico se estiver com dores nas pernas graves ou persistentes. Obter um diagnóstico e tratamento imediatos para quaisquer condições subjacentes pode evitar que a dor piore e melhore sua perspectiva de longo prazo.

Algumas das causas mais comuns de dor nas pernas são dores musculares, articulares ou ligamentares menores.



Dor na virilha

Dores na virilha, também chamada de região inguinal, são uma razão comum para consulta médica. Elas são um sinal de diversas patologias cujo diagnóstico diferencial é baseado na localização precisa do sintoma.

A virilha, ou região inguinal, se situa entre a parte inferior do abdômen e da coxa É uma região onde estão localizados diferentes nervos (ilioinguinal, ílio-hipogástrico, genitofemoral, femoral e obturador) e dois músculos (o direito femural e o músculo psoas).

A dor na virilha é chamada de irradiada se tem como origem um local diferente daquele da localização do sintoma como a cavidade abdominal, compreendendo o conteúdo músculo-esquelético (por exemplo: segmentos vertebrais lombar, sínfise púbica) e o conteúdo visceral (trato gastrointestinal), bem como os membros inferiores (articulação coxofemoral). A dor na virilha é, na maior parte do tempo, irradiada.

As causas da dor na virilha podem ser lesões (contusões, distensões de ligamento muscular, fraturas,etc.), tendinite (adutores, psoas, piramidal etc.), osteoartrite ou artrite de quadril, dores na coluna, lesão do labrum (danos à articulação coxofemoral), necrose asséptica da cabeça femoral, osteoporose, bursite, hérnia inguinal e femoral, lesão na virilha, tumores e distúrbios neurológicos. As dores inguinais também podem ser causadas por perturbações urológicas, ginecológicas (por exemplo, no final da gravidez) e gastrointestinais.



Dor no Joelho

A dor no joelho é um sintoma bastante comum que pode afetar pacientes de todas as idades. De intensidade e duração bastante variadas, o desconforto no joelho pode se apresentar em ambos os lados – joelho direito e esquerdo -, bem como ser capaz de produzir inchaço e dificuldade no movimento. O joelho pode ser afetado por diversas lesões, sendo algumas delas as torções ou entorses, as contusões, os traumas ou o desgaste. Esses diagnósticos podem comprometer a viabilidade de ligamentos, cartilagens, tendões, bursas e meniscos.

A maioria das lesões no joelho tem relação direta com a prática esportiva, principalmente em atletas, corredores e jogadores de futebol, que demandam intenso esforço da articulação. Em relação ao gênero, a dor se manifesta de modo igualmente proporcional e da mesma forma, quando relacionada a doenças sistêmicas, que podem afetar os dois joelhos. No entanto, a origem das lesões costuma ser diferente. Nas mulheres as lesões são mais traumáticas e nos homens relacionadas a traumas, contusões ou sobrecarga.

Vale a pena ressaltar que dependendo da origem e da estrutura comprometida o desconforto pode dificultar os movimentos. Dor do lado de dentro do joelho : esta relacionada a problemas de desalinhamento dinâmico como lesões ligamentares, meniscais, tendinopatias (pata de ganso) ou degenerações articulares. Dor do lado de fora (lateral) do joelho: bastante comum em atletas e corredores tem relação com a Síndrome do Trato iliotibial ou sobrecarga por atrito na face lateral da coxa, bem como lesões em menisco lateral, degeneração articular, entre outras. Nesse caso, se o indivíduo tiver dificuldade em dobrar o joelho em um ângulo de 45º é possível que o problema esteja em estruturas laterais da articulação.

A dor no joelho pode envolver diferentes afecções. Algumas delas podem incluir:

Distensão ou entorses, tendinites e bursites, desgaste nos meniscos, rompimento de cartilagem, menisco e ligamentos, doenças reumáticas: artrite reumatoide, osteoartrite, artrose, lúpus e gota, Infecções no joelho;síndrome da dor patelo-femural.

Quanto às lesões traumáticas, elas afetam comumente ligamentos e menisco, enquanto que as não traumáticas afetam a articulação como um todo. A característica da dor tem relação com a estrutura que está sendo comprometida: desconforto ao andar, incapacidade de dobrar o joelho, inchaço, deformidade e dor forte.



Dor no(s) Pé(s)

A dor no pé pode aparecer gradualmente, ao longo do tempo ou imediatamente logo após uma lesão. Pode ser causada por uma condição médica, como gota, resultado de trauma repetitivo, uso incorreto de calçados ou uma lesão específica. Existem muitas causas de dor no pé e cerca de 20% da população sofre com algum problema.

O pé é composto de 26 ossos divididos em três seções, a parte anterior, a região plantar e o calcanhar. Se algum dos ossos alterar ligeiramente sua posição, ou partes deles crescerem de forma anormal, isso pode resultar em dor.

Se os problemas se desenvolvem nos músculos, tendões ou ligamentos, podem causar dor e fraqueza, tornando as atividades diárias difíceis. Problemas podem desenvolver-se de uma lesão por excesso de uso, ou podem ser relacionados a uma condição médica.

Tendinite: é uma das causas mais comuns de dor no pé e no tornozelo. Ocorre quando um dos tendões (as estruturas que ligam os músculos aos ossos) são danificados. Isso geralmente ocorre através de excesso de repetição de movimentos ou por alongamento excessivo. Pequenas fissuras se desenvolvem no tendão resultando em inflamação. Se não tratado, o tendão pode começar a degenerar, o que é conhecido como tendinose. A tendinose é o processo de degeneração do tendão que pode ocorrer como consequência de uma tendinite que tornou-se crônica.

Problemas nervosos geralmente causam formigamento, fraqueza, sensação de queimação ou frio nos pés. Problemas nos nervos são causas comuns de dor no pé irradiada. Podem originar-se do esmagamento de nervos (dor ciática causada por hérnia de disco por exemplo) que resultam em dor e perda de sensibilidade na parte baixa da perna.

Problemas nervosos são causas comuns de dor no pé, fraqueza, sensibilidade e diminuição de equilíbrio. Em alguns casos, pode indicar um problema médico mais sério. Sendo assim, toda a incidência de nevralgia deve ser avaliada por seu ortopedista.

As condições de pele são outra das causas comuns da dor do pé, particularmente em torno dos dedos: calos, bolas, pé de atleta, unha encravada e pé de trincheira.

Existem algumas condições médicas que são causas de dor no pé: gota, Síndrome de Charcot Marie Tooth e artrite ou artrose.

Existe algumas síndromes diferetes que são as causas da dor no pé: Síndrome do seio do tarso, síndrome do túnel do tarso, síndrome do túnel do tarso, síndrome cuboide e síndrome do dedo do pé azul ( síndrome de Raynaud).



 
 
 

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